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Uma vereda, escada ou um carreiro,
o musgo do natal amontoado
em abismos de pedra ou num terreiro
aberto ao sol que espreita amedrontado.
selva da ramaria onde se estreita
o caminho da reza na verdura
que já foi o silêncio que ainda espreita
os nossos passos lentos pela clausura.
na floresta que se alonga, inteiro
percorro a natureza que é também
um pedaço dum deus e de ninguém.
a abundância de nada é um viveiro
a busca que se faz nada contém,
mas é em simultâneo casa e mãe.
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